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Agora, uma
pergunta: conseguirei, com esta arenga, motivar-te a proceder conforme a minha
exortação vista no parágrafo acima no sentido de buscares logo uma igreja para
teres com Jesus aquele encontro tão logo termines a leitura da obra? Não tenho
lá tanta certeza disso, mas posso esperar que, com o que leste até aqui e o que
está mais abaixo, te sintas ao menos motivado a ler o livro até o final. Neste
ponto, até posso, num faniquito otimista, imaginar que, além da decisão de ler
a obra, te sintas também motivado a entrar numa igreja evangélica em pleno
culto. Se isto acontecer, não resistas à vontade de entrar no templo; entra,
mas comprometa-te a permanecer lendo este livro até o seu final.
Todavia, pode
acontecer de, ao contrário das alvissareiras previsões acima, a tua disposição
para, após a leitura deste prefácio, ler a obra integralmente, acabar sendo a
mesma de antes, ou seja, nula; e, prevendo sobre essa eventualidade, foi que me
ocorreu de formular o esquisito desafio que está presente no título deste
livro. E em que consiste esse desafio?
O desafio consiste
em seres tu capaz, honestamente, ao final da leitura deste livro, depois de ter
lido sobre os caminhos que percorri durante mais de 40 anos em busca de
explicações para a minha (e também tua e dos demais) existência, e, enquanto
buscava, criticando os protestantes pela cegueira de estarem dando ouvidos a
líderes religiosos hipócritas, que pregam uma coisa e fazem o contrário; ou buscando,
dentro da Bíblia, pontos conflitantes, para desacreditá-la aos meus olhos e aos
dos demais; ou consumindo tempo e dinheiro em leituras, palestras e pregações
esotéricas, ufo-religiosas e ocultistas; e, depois, de que forma foi
acontecendo a transformação em que, de anti-evangélico implacável, passei a frequentador
irregular de cultos, para, num processo que, embora rápido, me passava
despercebido, eu acabar virando um crente convicto, apesar de toda aquela
resistência inicial... Se, depois de tudo isso e muito mais, tu, estimado
leitor, após ter lido toda esta obra, for capaz de, com toda sinceridade, dizer
que nada encontrou no seu conteúdo que pudesse alterar coisa alguma no teu modo
de pensar e no teu espírito (ou teu interior; se a palavra espírito não faz
sentido algum para ti), e que, por conta dessa postura, permanecerás
tranquilamente convencido de que a vida é mesmo essa coisa sem sentido do
nascer, crescer, construir, apaixonar-se pelas coisas materiais construídas e
morrer sem explicação e sem saber sequer do destino daquele teu espírito citado
acima, se é que acreditas ao menos que ele exista... Se isto acontecer, terás
vencido o desafio, mas nada poderei te ofertar como prêmio pela “vitória”.
Neste ponto, certamente, perguntarás: “Ora! Mas que graça pode ter um desafio,
se brinde algum o vencedor recebe”. E
então responderei:
— A graça está em
que este é o único desafio em que quem ganha o prêmio — por sinal, o maior
prêmio possível de ser imaginado — não é o vencedor, mas sim o “perdedor”, e
sem possibilidade alguma de fraude no resultado — daí a sua esquisitice. Eu sei
que isto soa estranho aos teus ouvidos, mas o que posso dizer é que serve
também como motivação a que aceites a prova proposta. Vou “desenhar” o que
acabei de dizer, porque sei que pode ser de difícil entendimento: quem perde no
desafio é aquele que, ao final da leitura, sente que não é mais o mesmo de
antes, que uma mudança radical aconteceu em sua mente. Em suma, é aquele que
chega à conclusão de que precisa mesmo conhecer Jesus Cristo e os Seus
ensinamentos.
O desafio está, por
conseguinte, feito, e só tens que entrar na leitura das páginas seguintes,
prosseguindo até o último capítulo. Ou, senão, fechares o livro e oferecê-lo a
qualquer outra pessoa. Depois que essa pessoa destinatária ler o livro, volta a
ela e pergunta: “O que achou da obra?”. Pode acontecer de, aí, nessa simples
pergunta, teres uma segunda chance de encarar, de novo, aquele mesmo desafio,
para, na derrota, ganhares aquele valioso prêmio.
Se aceitares o desafio,
só me resta, por fim, desejar-te uma FELIZ “DERROTA” e que faças bom uso do
valiosíssimo prêmio que receberás.
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Cap. 2: O PORQUÊ DESTA OBRA — Parte 4 de 4
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